sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

EX-PREFEITOS DE IPANGUASSU

PREFEITOS

Interino

Leonel Assunção

Posse em 17/01/1949

Constitucionais

1 – Nelson Borges Montenegro

Eleito em 1952

2 –

Eleito em 1958

03 – Nelson Borges Montenegro

Eleito 1962

04 –

05 –

Eleito em 15/11/1968

Eleito em 15/11/1962

06 – Maria Eugênia Maceiro Montenegro

Eleita em 15/11/1972

Posse em 31/1/1973

Maria Eugênia Macedo Montenegro, eleita em 29 de dezembro de 1971, membro da ANL. Nasceu no dia 7 de outubro de 1915, no município de Lavras-MG, onde se formou em pedagogia. Na Faculdade, conheceu e se casou em 8 de dezembro de 1938, com o assuense Nelson Borges Montenegro, nascido a 26 de maio de 1915 e faleceu a 1° de julho de 1996, filho de Manoel Montenegro e Cândida Borges Montenegro. Em 1939 desembarcou em Assu-RN. Veio morar com o marido na fazenda Itu, da família Montenegro.

O marido, Neslson Montenegro era agrônomo com influências políticas. Ela, uma professora. Mas quando chegou a Assu conheceu a escrita. “APOESIA, UMA DOCE LEITURA, UMA VERDADEIRA ESCOLA DA VIDA”, CONSIDERADA NA ÉPOCA A ATENAS Norte-rio-grandense.

Maria Eugênia se apaixonou pela leitura. Depois pelos poemas modernistas de João Lins Caldas, que a considerava como o maior poeta do Brasil, mesmo sem ter publicado um livro. Não tinha dinheiro. Depois que morrei a Fundação José Augusto publicou um livro com as poesias dele.

As lembranças de Lavras inspiraram Maria Eugênia para escrever sua primeira obra, Saudade, “Teu nome é Menin”. Depois foi o livro de poesias Azul Solitária. Logo em seguida veio uma ficção, que Maria Eugênia chamou de Alfar, a Que Está Só. Gostou e escreveu outro livro de história, A Andorinha Sagrada de Vila Flor.

Em seguida veio a A Piabinha Encantada e Outras Histórias e depois Lembranças e Tradições do Assu. Fez um perfil de João Lins Caldas, seu grande inspirador, professor de poesia. Pesquisou e publicou Porque o Américo Ficou lelé da Cuca. Depois escreveu um romance, Lourenço, O Sertanejo. Publicou em seguida contos verdadeiros e alguns fictícios, no livro Todas as Marias; Lavras – Terra de Lembranças, Poemas do Entardecer e por últimos Poemas de Outro Lado.

Maria Eugênia recebeu o título de cidadã de Ipanguassu. Como morava num casarão no centro de Assu, em seguida recebeu r o título de cidadã assuense, como também recebeu o título de cidadão do Rio Grande do Norte.

Além de escritora, atriz e membra da Academia Norte Rio-Grandense, ela também foi política, em 15 de novembro de 1972 elegeu-se prefeita do município de Ipanguassu-RN, assumindo em 31 de janeiro e governando até 31 de janeiro de 1977.

Quando assumiu a Prefeitura de Ipanguassu, ela não encontrou nenhuma estrutura no município que proporcionasse educação, a exemplo de quase todas as outras cidades. Não tinha escola, hospital e nem teatro. Construiu escolas, um hospital e um teatro. Ipanguassu foi o primeiro município potiguar a ter um teatro. Construiu tudo isso, apesar do sofrimento que passou com a enchente de 1974. Foi naquele ano que Maria Eugênia conheceu de verdade um povo bravo, que a ajudava a prefeita contra a fúria das águas.

Para quem pensava que Maria Eugênia já estava totalmente realizada, não acreditava vê-la em cena no palco do teatro que ela construiu, na peça que ela mesma escreveu. “Montou uma peça contando a vida do soldado da gloriosa e amada Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Luiz Gonzaga de Souza, natural de Ipanguassu, que morreu no movimento contra os comunistas em Natal, em 1935. Luiz Gonzaga não sabia nadar. Quando os comunistas se aproximaram, os seus companheiros fugiram nadando. Ele ficou. Foi fuzilado.

A peça foi um tremendo sucesso. A família do soldado Luiz Gonzaga veio assistir a peça. Aplaudiu de pé. Ela faleceu no ano de 2007.

07 – Hélio Gonzaga

Eleito em 15/11/1976

Posse em 31/1/1977

VICE – Manoel Argemiro Lopes

08 – Hélio Santiago Lopes

Eleito em 15/11/1982

Posse em 31/01/1983

09 – José de Deus Barbosa Filho (01/05/1948), filho de José de Deus Barbosa e Maria Exaltação Barbosa

10 – Eudson Paiva de Godoy

Eleito em 15/11/1888

Posse em 01/01/1989


11 – José Wilson de Souza

Eleito em 03/10/1992

Posse em 01/01/1993

Eleito em 03/10/1996

Posse em 01/01/1997

VICE – MARIO SILVÉRIO DA COSTA

VICE – Mario Silvério da Costa

12 – José de Deus Barbosa Filho

Eleito em 01/10/2000

Posse em 01/01/2001

13 – JOSÉ DE DEUS BARBOSA FILHO

Reeleito em 03/04/2004

Posse em 01/01/2005

ATUAL ADMINISTRAÇÃO


PREFEIRO
ELEITO EM 05/10/2008
POSSE EM 01/01/2009
LEONARDO DA SILVA OLIVEIRA , foi eleito com 5.177 votos, equivalente a 53,37 por cento
BIOGRAFIA
Leonardo da Silva Oliveira nasceu em 06 de novembro de 1965, pelas mãos da assistente Rita de Tibúrcio em sua residência, no município de Ipanguaçu, estado do Rio Grande do Norte. Leonardo é o 3º filho de nove irmãos do casal João Batista de Oliveira (João Boi) e Maria Helena de Oliveira (Helena de João Boi). Leonardo viveu uma infância normal, como toda criança que nasce e cresce em Município ainda com característica rural. No ano de 1971 sua mãe dona Helena, faz matrícula do menino na Escola Estadual José Medeiros em Ipanguaçu, sua 1ª Professora a Senhora Maria da Salete Silveira (Salete de Ismar), o faz pelas linhas do saber, mais um brasileiro alfabetizado. Na adolescência a tranqüilidade o persiste, apesar da transitória e efervescente fase que divide a infância e a juventude. Ainda jovem, cedo, começa a trabalhar, ajudando seu pai, um agricultor e assim já fazia seu trabalho por obrigação e contribuía com a renda familiar.

Leonardo Oliveira tem formação em Técnico em Saneamento, pela antiga ETFERN, e hoje, Centro Federal de Educação Tecnológico do Rio Grande do Norte­ – CEFET, e graduação em Letras pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte - UERN. Em fazer referência ao seu comportamento tranqüilo encontramos o caráter hereditário e a base sólida em seu conhecido avô o Senhor Manoel Nunes da Silva (Segundo Mestre), figura mansa e digna do respeito e admiração de todos. Anos depois o jovem Leonardo recebe convite de empresa privada para trabalhar como Administrador, o qual desempenha com muita competência, deixando-a só agora para atender o chamado do povo de Ipanguaçu, para ser o seu verdadeiro e legítimo representante. No ano de 1988, Leonardo casa-se com a Senhora Maria Cristina de Melo Oliveira e dessa união nasceram três filhos: Felipe, Fernando e Laura.

Toda sua vida é moldada de um bom caráter, mostrando sempre lealdade e um desejo de servir implícito em seus ideais, responsabilidade e competência sua marca registrada. Na labuta diária e no seu ser, está incluso a necessidade do trabalho como forma de dignificação do homem e da mulher, que colocar-se a serviço do próximo e assim se tornara líder pela vontade da maioria do povo Ipanguaçuense, sendo candidato a Prefeito pelo Partido dos Trabalhadores – PT, partido em que o mesmo se identifica e comunga em sua ideologia e assim, em seus ideais de homem público, para servir ao nosso povo pelos os caminhos da política, imbuído do desejo de colocar esta ciência a serviço dos mais carentes, com trabalho e empenho de homem público que sai de si e dos seus para está ao lado de todos.

Escrita pela Psicopedagoga
Maria de Lourdes Varela de Melo
Supervisionada pelo Prof. Mestre
Francisco Fernando Neto
FONTE - BLOG IPANGUASSU NEWS
VICE-PREFEITO

VERA LÚCIA BARBALHO LOPES, conhecida como VERA DE GERALDO,natural de Ipanguassu, nascido a 5 de fevereiro de 1965
CANDIDATO DERROTADO
HELIO SANTIAGO LOPES , natural de Ipanguassu, nascido a 22 de junho de 1955, com 4.523 votos, equivalente a 46,63ViceMario Silvério da costa, 22/6/59

mais

SOLDADO LUIZ GONZAGA DE SOUZA

DADOS HISTÓRICO SOBRE O HERÓ-MÁRTIR LUIZ GONZAGA DE SOUZA, EX-SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

INTRODUÇÃO

Baseado no Boletim Interno da PM RN, nº 120, de 27 de junho de 1977, páginas de nºs 1418 a 1420, apresentamos os dados históricos sobre o Herói-Mártir LUIZ GONZAGA DE SOUZA, ex-soldado da PMRN, que na Revolução Comunista, denominada de INTENTONA COMUNISTA DE 1935, se tornou o grande herói de nossa gloriosa e amada Polícia Militar. Na época vários companheiros foram feridos e combinando com a morte do bravo e saudoso SOLDADO LUIZ GONZAGA DE SOUZA, que lutou toda sua grande btavura, até o último minuto de sua vida, o qual entrou na galeria da história como herói da INTETONA COMUNISTA DE 1935 NO RIO GRANDE DO NORTE, na época o efetivo da PM era de apenas 700 homens aproximadamente, e disponham somente de seis mil tiros, número limitado de fuzis. Enquanto, os inimigos dispunham de 130 tiros, armas automáticas e moderníssimas para a época, tendo sido necessário que os soldados desdobrarem para vencer os inimigos, e o soldado LUIZ GONZAGA que com seu heroísmo lutou até cai por terra sem vida, para que os seus colegas de caserna não viessem parecer perante as balas dos seus inimigos.

BIOGRAFIA

Na vila de Sacramento, hoje cidade de Ipanguassu, distante 11 quilômetros de Assu, mais precisamente no Sítio Veneza, a 24 de março de 1917, o casal Manoel Gonzaga de Souza e Maria Conceição de Oliveira, viu seu lar feliz, mais uma vez, com o nascimento de um robusto garoto de cor morena que lhe deu o nome de LUIZ GONZAGA DE SOUZA, que ao completar um mês de vida foi levado por seus pais à Igreja Matriz de São JOÃO Batista, na cidade de Assu, onde foi celebrado seu batismo pelo padre Joaquim Honório da Silveira, cujo registro passou a fazer parte do Livro 25, pagina 167, com o número de ordem 271.

Foi padrinho do batizado o casal MINERVINO WANDERLEI e CARLOTA DE SÁ WANMDERLEY, a 8 de maio de 1917.

Manoel Gonzaga de Souza, genitor do soldado Luiz Gonzaga de Souza, rendeiro de uma pequena parte de terreno, na Fazenda Zumba do Molheiro, conhecida por Sítio Veneza, às margens do Rio Assu na Vila Sacramento, hoje Ipanguassu, trabalhava para conseguir o necessário para o sustento da família.

Sob a égide dessa educação de agricultor, foi se tornando adulto o menino LUIZ GONZAGA, que no passar do tempo viu-se obrigado a enfrentar trabalho diferente, vez que não lhe eram gratos os sinistros de homem do campo, divergindo, assim, da profissão, de seu pai.

Formando uma mentalidade mais adulta, LUIZ GONZAGA, já considerando menino vadio e preguiçoso, idealizou uma profissão, qual seja a de vender, num tabuleiro, diversos tipos de bagana, dentre elas, bolo pé-de-moleque, bejú, tapioca e gigibira, além de outras espécies de engodos de garotos de rua.

Para tanto, Luiz Gonzaga, visitava as festas populares do Assu, Macau, Pendências e as realizadas na própria Vila de Sacramento, onde havia os bailes de concertinas e rebeca, acompanhando de um famoso reco-reco.

Não era registrado e sua primeira comunhão foi feita em trajes impróprios, na Igreja Matriz de São João Batista do Assu, quando tinha apenas 14 anos de idade, e não chegou a freqüentar nenhuma escola. No dia em que seus irmãos MARIA SANTINA e EUNICE foram fazer a primeira comunhão em Assu, Luiz Gonzaga seguiu, às condições, e ao entrar na Igreja, com roupa rasgada, causou certas admirações aos presentes, por que sua endumentária divergia da que era exigida para o ato, todavia, o Vigário mandou que ele entrasse e o acolheu, dizendo que talvez ele tivesse com fé mais viva e mais presente em DEUS, de que os outros meninos que ali se encontravam, e assim foi feita a sua primeira comunhão no ano de 1931,

A família

O casal Manoel Gonzaga de Souza e de Maria da Conceição de Oliveira, conhecida intimamente pelos seus como MARIA DE NÉ, teve 14 filhos, sendo oito homens e seis mulheres. SIMPLICIA GONZAGA DE SOUZA, é a irmão mais velha, nascida a 01 de março de 1910, é casada, doméstica e reside na cidade de Ipanguassu, à Rua Norte, nº 459, e seu esposo é agricultor.

LUIZ GONZAGA DE SOUZA, teve dois irmãos que também foram militares, um dos quais, FRANCISCO GONZAGA DE SOUZA, pertenceu à Polícia Militar do Rio Grande do Norte, incorporando no dia 1º de setembro de 1939 e licenciado a 22 de março de 1941, conforme os anais da corporação (Livro nº 06, página 125). O outro, VALDEMAR GONZAGA DE SOUZA, foi marinheiro, e em 1947, faleceu.

INGRESSO NA PMRN

EM 29 DE OUTUBRO DE 1935, SAINDO DE CASA, mesmo contra a vontade de seus pais LUIZ GONZAGA DE SOUZA, VEIO PARA Natal, e aqui chegando não tardou em ingressar na Polícia Militar, vez que já era seu desejo.

Incorporando na Companhia de Metralhadoras, com o número 1075, LUIZ GONZAGA DE SOUZA passou a pertencer às fileiras da Unidade, não sabendo, como seria óbvio, que seus dias de vida estavam contados pelos cálculos matemáticos do destino, tão é que, com 25 dias de praça teve seu corpo cravado por balas comunistas, e na época contava apenas 18 anos de idade. Com seu sable, a morte de nosso herói, deu-se a 24 de novembro, às margens do Rio Potengi, bem próximo ao Velho Quartel da Salgadeira, hoje, Casa do Estudante de Natal.

Seu heroísmo foi deveras impressionante, segundo depoimento de seus companheiros de luta. Soube, na verdade, ser bravo e morrer na defesa das instituições e na integridade da Pátria. No seu túmulo encontra-se na frase de um dos grandes estadistas brasileiros, nos seguintes termos: “PARA SER HERÓI NEM SEMPRE É PRECISO MATAR, BASTA QUE ÀS VEZES SE SAIBA MORRER”. O Soldado Luiz Gonzaga de Souza foi promovido por bravura post-mortem, em novembro de 1935, à graduação de Cabo, e, anos depois à 3º Sargento.

Várias e empolgantes são as narrativas desse episódio, entretanto, numa evocação sintética da heróica resistência, valemos-nos das palavras do Dr. JOÃO MEDEIROS FILHO, Chefe de Polícia à época inseridas no seu livro “MEU DEPOIMENTO”, a respeito da participação da Polícia Militar, no seguinte teor: Dificilmente a Polícia Militar do Estado, na sua histórica, uma página mais brilhante do que a da resistência que opôs aos comunistas. Verdadeiros titãs, bem merecem os soldados e oficiais que, com tanta bravura, defendem as tradições de heroísmo da gente potiguar, que lhes assinale o feito emérito nestas linhas escritas despreentenciosamente por um observador imparcial. Durante 19 horas de assédio, quarenta e poucos homens metidos num buraco, sem víveres e apenas com seis mil tiros de uns fuzis descalibrados, enfrentaram com real vantagem, um inimigo vinte e muitas vezes superior em número, dispondo de 130 mil tiros e armas automáticas moderníssimas. No domingo de manhã, 24, quando procurado na prisão pelo Sargento Amaro Pereira para fins de, em carta, aconselhar ao Coronel Luiz Júlio a rendição do Quartel, ao que dei a resposta pela minha dignidade, senti, e isto me produziu uma grande alegria, que os atacantes esmoreciam diante de tão desesperada resistência.

A velha metralhadora, a única na Polícia, como um leão adormecido que acordava para lutar até morrer, fazia vibrar de instante a instante, as suas moléculas de aço, e advertindo o inimigo de que era uma sentinela vigilante na defesa dos sitiados. Só depois de consumido o último cartucho é que estes se viram na contingência de abandonar as posições que galhardamente sustentavam. E essa retirada construiu numa epopéia.

Anualmente, a 27 de novembro, são prestadas homenagens póstumas a esse herói, e a outros que, em diferentes recantos do Brasil, derramaram seu sangue na defesa desta Pátria-Mãe. Essa data, não se refere ao dia em que morreu LUIZ GONZAGA DE SOUZA, e sim, quando foi sufocado o movimento vermelho em todo Território Nacional.

MONUMENTO AO SOLDADO LUIZ GONZAGA

INAUGURADO: 27 de novembro de 1975

- governo do estado – Dr. TARCÍSIO DE VASCONCELOS MAIA

SECRETÁRIO DE SEGURANÇA – Coronel do Exército JOÃO JOSÉ PINHEIRO VEIGA

- COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR – Coronel QEMA EIDER NOGUEIRA MENDES

- PROJETO ARQUITETÔNICO – Engenheiro JOÃO MAURÍCIO DE MIRANDA - PROFESSOR DA ESCOLA DE ARQUITETURA DA UFRN.

- TRABALHO ARTÍSTICO – ENTALHADOR MANXA

- construção – Construtora “CECIL”

- SUPERVISÃO GERAL – Engenheiro MONIR Aby Faraj

- ÓRGÃO PATROCINADOR – Universidade Federal do Rio Grande do Norte

ÓRGÃOS COLABORADORES – COHAB, TELERN, COSERN, BRGN, SESO, SENAC e PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL

O Monumento do Herói-Mártir LUIZ GONZAGA DE SOUZA, Ex- Soldado da Polícia Militar do Estado está situado no Quartel do Comando Geral, à Rua Rodrigues Alves, s/nº, Natal/RN

JOÃO GONÇALVES CACHINA

FONTE - BLOG IPANGUASSU NEWS
Nasceu em Viana do Castelo em Portugal e aos 12 anos emigrou para o Brasil. Desembarcou no Rio de Janeiro, foi para Recife e algum tempo depois veio morar no Vale do Açu, na Ilha de São Francisco, no município de Macau.Fixou residência na Fazenda Arapuá, na época município de Santana dos Matos onde, em 1932 construiu sua residência em estilo português, relembrando sua origem. Instalou uma oficina de descaroçamento de algodão, gerando mão-de-obra agrícola. Fabricava também para exportação, matéria-prima para cera de carnaúba.Casou-se com Maria Madalena da Fonseca Montenegro e tiveram oito filhos. Com o falecimento de sua esposa, contraiu novas núpcias que geraram mais quatro filhos.


Faleceu em Açu em 1981, deixando um legado de trabalho e amor ao país que adotou como seu.

JOSÉ LÚCIO DE MEDEIROS

FONTE - BLOG IPANGUASSU NEWS

A família Medeiros é oriunda de Portugal, que teve em Rui Gonçalves de Medeiros o seu mais antigo e ilustre antepassado. Foi membro do Conselho Real de Dom Afonso III, 1º Conde de Verlongo. Recebeu seu Brasão de Armas em 1285.Mesmo antes do descobrimento do Brasil, muitos membros da família Medeiros emigraram para as ilhas portuguesas de Açores e Madeira. Lá se estabeleceram, partindo ao longo de três séculos para a Ásia e América do Sul e do Norte.Há cerca de 200 anos, parte da família veio para o Brasil. Alguns membros foram para o Rio Grande do Sul e mais tarde outros membros emigraram para a região do Seridó, estabelecendo-se no Rio Grande do Norte e Paraíba.Filho de João da Mata de Araújo Melo e Enedina C. de Medeiros Neta, nasceu em 15 de abril de 1888 em Vila Nova, atualmente Pedro Velho.Faleceu em 17 de julho de 1953.Em 1905 José Lúcio Medeiros ou, simplesmente José Medeiros, chegou em nossa cidade em companhia da família vislumbrando dias melhores.Em 1908, munido de coragem e ambição, abdicando da segurança familiar, partiu para a Amazônia em busca de trabalho e fortuna.Aos vinte e sete anos, retornou a Açú, após ter perdido o que havia ganho e também a saúde, vítima de beri-beri, doença neurológica causada pela falta de vitamina “B”, quase paralítico e pobre.Graças ao clima e a boa alimentação, José Medeiros aos poucos recuperou a saúde. No comércio encontrou uma atividade possível e, assim, em 1915 abriu uma bodega – A Paulistinha- que rapidamente cresceu , transformando-se em ponto de encontro obrigatório da cidade.Em 15 de abril de1919, José Medeiros casa-se com Maria Francisca Caldas de Medeiros, filha do patriarca de Sacramento, e tiveram dois filhos João Moacir de Medeiros em 1921 e Maria Zaira em 1928.No mesmo ano, muda-se com a esposa para o pequeno povoado que aqui existia com o nome de Sacramento, passando a residir na casa que depois a família herdaria do seu sogro e que na época era a sede da propriedade agrícola “Veneza de Baixo”. Era o início de suas atividades agrícola e participação na construção de nossa Evolução Histórica

MANOEL DE MELO MONTENEGRO

FONTE - BLOG IPANGUAÇU NEWS

Nasceu no dia 25 de setembro de 1894 na Fazenda Itú, município de Santana dos Matos. Por uma fatalidade do destino ficou órfão aos sete anos de idade, teve três tutores, mas ficou aos cuidados da avó materna Dona Marola Caldas. Aos 23 de setembro de 1913, casou-se com a Maria Cândida Borges, uma mossoroense e com ela teve os 10 filhos: Maria Consuelo (faleceu ainda criança, José e Antonio faleceram jovens), Nelson Montenegro, Ovídio Montenegro, Edgard Montenegro, Manoel Montenegro Junior, João Batista Montenegro, José Montenegro e Antonio de Pádua Montenegro. Como era comum naquela época comprou o titulo de major da Guarda Nacional, passando a ser conhecido como Major Montenegro. Era tão respeitado que sua palavra valia por uma sentença judicial. Foram inúmeros os casos litigiosos que resolveu. Costumava trocar produtivas correspondências com grandes expoentes da política norte-riograndense e mantinha saudável amizade com: Juvenal Lamartine, João Câmara, Dinarte Diniz e Aluisio Alves. Pela sua forte liderança política foi um grande articulador para o desmembramento da Vila de Sacramento, hoje Ipanguaçu do Município de Santana dos Matos. Residindo na Fazenda Itú (Picada), como grande proprietário de terras dedicou-se a agricultura e a pecuária, criando a MASA – Montenegro Agropastoril S. A.Seu senso de cidadania e civismo levou-o a votar para eleição de prefeito de Ipanguaçu aos 95 anos de idade.


Manoel Montenegro falesceu em 1991 na capital pernambucana aos 97 anos de idade, lúcido e ativo. Profetizou sua própria morte ao declarar. “Vou morrer no dia do meu aniversario”.

OVÍDIO MONTENEGRO

FONTE - BLOG IPANGUAÇU NEWS

A tradicional família Montenegro é originária da Espanha, pertence à quarta ramificação de imigrantes que chegaram ao Brasil instalando-se na Ilha de Itamaracá – Pernambuco. Em 1822, o Imperador designou para ocupar a 2ª Comarca do Assú Estado do Rio Grande do Norte, como primeiro tabelião, Ovídio de Melo Montenegro. Em 1835, Ovídio de Melo Montenegro, arrendou do Senhor Cristóvão da Rocha Pita a propriedade denominada Itú, uma sesmaria de 6 (seis) por 6 (seis), léguas.Em 1845 comprou a propriedade e construiu a residência da família Montenegro. Ovídio Montenegro nasceu na Fazenda Itú a 16 de novembro de 1835. Em 1893 tornou-se 1º Deputado Constituinte do Rio Grande do Norte. Notável líder político, com prestígio em toda região, residiu na casa grande da Picada. Casou-se com Dona Amélia Caldas. Dessa união nasceram dois filhos. Maria Beatriz de Melo Montenegro e Manoel de Melo Montenegro. O título de Coronel foi concedido pela Guarda Nacional.Deputado por várias legislaturas, mas ao romper relações políticas com o Governador Pedro Velho renunciou a seu cargo de Deputado. Intendente por duas vezes e também prefeito constitucional, do município de Santana dos Matos. Foi Presidente da Assembléia Legislativa na gestão do Governador Mário Câmara. Por ser considerado como um homem íntegro e austero tornou-se um dos chefes político mais respeitado no Vale do Açú.


Sua residência era uma verdadeira fortaleza democrática, por onde circulava personalidades expressivas da política estadual e nacional. E se deliciavam em banquetes oferecidos a governadores e políticos que visitavam o Vale do Açú em campanhas políticas democráticas e memoráveis. Uma característica marcante e conhecida de todos era o fato de não haver distinção de classes por parte da família Montenegro. Do mais humilde trabalhador da fazenda a grandes personalidades, todos eram tratados da mesma maneira.

SIMBOLOS MUNICIPAIS

  • ESCUDO E BANDEIRA MUNCIPAL

ESCUDO

BANDEIRA


O VERDERepresenta as fontes de riquezas naturais do município, a carnaubeira e os arbustos de algodão;
O DOURADOTraz a presença da cidadania portuguesa. A coroa representa na heráldica foros de cidadania como as paliçadas portuguesas.

O VERMELHO Simboliza o sangue derramado pelo herói ipanguaçuense, Luiz Gonzaga de Souza, que com sua bravura e coragem defendeu nossa pátria.

O BRANCO Representa a paz , nossa maior riqueza. Vem embelezando a bandeira com um laço que traz consigo a inscrição “23 de dezembro de 1948”, data da Emancipação política de Ipanguaçu.

Os morros são as pequenas elevações do lugar. A faixa verde e amarela representam as cores nacionais.

A bifurcação das águas representa o encontro dos rios Pataxó e Piranhas (Açu), fazendo jus ao nome indígena de Ipanguaçu, que significa (Ilha Grande).

A idealização foi do Deputado João Batista Borges Montenegro, tendo sido sancionada pela Lei nº. 18/73, de 19 de novembro de 1973, pela então prefeita, Sra. Maria Eugênia Marceira Montenegro.



  • HINO OFICIAL
Manteremos tal qual no princípio,
Uma idade novel juvenil.
Consagrou-nos, a Lei município
Integrante do amado Brasil

ESTRIBILHO
São municípios e cidades
Vizinhos da intensa luz
Que emana da claridade
Junto ao Natal de Jesus

Sua várzea de extensa planura
Ubertosa na quadra estival,
Se reveste com a linda urdidura
De um lençol do viçoso algodoal.

Carnaubal majestoso drapeja,
Com seus leques de palmas preciosas
Um convite a incessante peleja
Nas cearas, gentis dadivosas.

A natura, com seus amavios
Que sugerem fulgor, maravilha
Neste abraço febril de dois rios
Nos brindou, com a afeição de uma ilha.
Quando em outra comuna integrados,
O destino, em conduta pressaga,
Registrou, entre os nossos legados,
A bravura do herói Luiz Gonzaga.


Letra: Dr. Mariano Coelho
Música: Maestro Waldemar de AlmeidaSancionado através da Lei nº18/73 em 19.11.1973 pela Prefeita Municipal Sra. Maria Eugênia Montenegro

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

VEGETAÇÃO

Caatinga Hiperxerófila - vegetação de caráter mais seco, com abundância de cactáceas e plantas de porte mais baixo e espalhadas. Entre outras espécies destacam-se a jurema-preta, mufumbo, faveleiro, marmeleiro, xique-xique e facheiro.

Carnaubal - vegetação natural onde a espécie predominante é a palmeira, a carnaúba. Os carnaubais são espaçados e iluminados.

ESTÁDIO JOACIR FONSECA - IPANGUASSU-RN

O Estádio Joacir Fonseca, na cidade de Ipanguassu-RN, foi inaugurado no dia 25 de agosto de 1991. O primeiro jogo foi entre a Seleção de Ipanguaçu 0x1 América de Natal, com gol de Dedé de Dora. Nesse jogo o jogador JOSÉ IVANALDO DE SOUZA jogou pela seleção de Ipanguassu

conclusão

Quem sou eu

Minha foto
SOU O STRR PMRN JOTA MARIA, NASCIDO NA CIDADE DE MOSSORÓ-RN.AQUI OS OESTANOS VÃO CONHECER A HISTÓRIA DOS MUNICÍPIOS DA MESORREGIÃO . OESTE POTIGUAR. TENHO O MAIOR ORGULHO DE SER MOSSOROENSE E OESTANO DO RIO GRANDE DO NORTE. SOU SOU TORCEDOR DO BARAÚNAS, O MAIS QUERIDO DE MOSSORÓ E INTERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE

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